Os contos reunidos no livro tiveram em quase setenta anos duas únicas edições e, assim, são mais conhecidos por meio de referências críticas elogiosas, como as de Mário de Andrade, Manuel Bandeira, Sérgio Buarque de Holanda e Antonio Candido (textos incluídos na fortuna crítica desta edição), que dão ideia de sua importância para a literatura brasileira. O mineiro Rodrigo M. F. de Andrade (1898-1969) foi advogado, jornalista e, por trinta anos, diretor do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Seus contos são variações sobre o tema da morte, sempre em tom de humor. Abordam desde a desmitificação do caráter da viúva até o curioso comportamento das crianças, que costumam encarar o fato como uma experiência lúdica.