neste livro, discute-se a justiça como fim do direito. após uma breve contextualização de aristóteles, que passa pela razão mítica e a emergência da razão filosófica, volta-se para ética aristotélica perguntando sobre o seu arché: a transcendência reside na imanência da comunidade e na busca de felicidade. em seguida, tendo por base teórica a fundamentação ética de aristóteles, em sua obra “ética a nicômaco”, busca-se conhecer a fundamentação ontológica de justiça. verifica-se que a justiça, como virtude suprema, alicerçada na disposição de caráter de homens de bem, visa a construir uma sociedade justa, fundada em princípios éticos, direcionados ao respeito às normas vigentes.