Esta é uma obra necessária, tanto para o Serviço Social como para as áreas de Educação, Saúde e Ciências Sociais e para todas(os) lutadoras(es) sociais no país, bastando observar o número de vítimas da guerra às drogas, diretas e indiretas, que implicam no extermínio de jovens pobres, em sua maioria negros, entre 15 e 25 anos. A corajosa crítica do proibicionismo realizada pela autora, em tempos de intensa criminalização e medicalização imposta aos usuários, por exemplo, por Doria em São Paulo nas violentas ações na cracolândia (2017), e em tempos de perseguição dos comportamentos engendrada pela onda conservadora, os argumentos de Cristina Brites precisam ser conhecidos, discutidos. Especialmente para o Serviço Social, convocado a atuar junto a esses segmentos, seja nos espaços geopolíticos segregados e dominados pelo tráfico, seja nos serviços de saúde, educação e assistência social. Trata-se de um livro que vai incomodar opiniões formadas, e o(a) leitor(a) não será o(a) mesmo(a) ao chegar no final.Esta é uma obra necessária, tanto para o Serviço Social como para as áreas de Educação, Saúde e Ciências Sociais e para todas(os) lutadoras(es) sociais no país, bastando observar o número de vítimas da guerra às drogas, diretas e indiretas, que implicam no extermínio de jovens pobres, em sua maioria negros, entre 15 e 25 anos. A corajosa crítica do proibicionismo realizada pela autora, em tempos de intensa criminalização e medicalização imposta aos usuários, por exemplo, por Doria em São Paulo nas violentas ações na cracolândia (2017), e em tempos de perseguição dos comportamentos engendrada pela onda conservadora, os argumentos de Cristina Brites precisam ser conhecidos, discutidos. Especialmente para o Serviço Social, convocado a atuar junto a esses segmentos, seja nos espaços geopolíticos segregados e dominados pelo tráfico, seja nos serviços de saúde, educação e assistência social. Trata-se de um livro que vai incomodar opiniões formadas, e o(a) leitor(a) não será o(a) mesmo(a) ao chegar no final.