O livro de Maria A. Chaves Jardim, resultado de sua pesquisa de doutorado, está organizado em nove Capítulos. A pesquisa empírica presente no livro foi realizada no Brasil e na França. No Brasil, foram entrevistados sindicalistas, dirigentes de fundos de pensão e membros do governo Lula que defendem os fundos de pensão. Na França, foram realizadas entrevistas com sindicalistas de duas centrais francesas (CGT e CFDT) e coletados dados nos jornais locais. A tese original deste livro dispõe de um Diário de Campo, no qual foram registrados os comentários de professores com os quais discutiu-se a pesquisa, a saber, Robert Castel, Alain Touraine, André Orléan, Sabine Montagne, Monique de Saint Martin, Catherine Sauviat, além de pesquisadores brasileiros, tais como Francisco de Oliveira. Compreender as mudanças de perspectiva pelas quais passam o sindicalismo, as ambiguidades e contradições dessa ação sindical e o real papel e poder de que dispõem nossos sindicatos são algumas das inquietações que motivaram a tese que é apresentada ao público geral, em formato de livro.