Ainda precisamos retomar a pergunta que nos orienta nessa reflexão, construída em articulação aos capítulos que estruturam esta coletânea: a defesa do humanismo é compatível com uma educação pós-capitalista? Após termos retomado algumas leituras de Freire e Sennett, considero pertinente trazer a última obra de Paul Mason, intitulada Clear Bright Future. Os escritos desse jornalista, bastante perspicaz, provocam-nos a tomar posição frente aos novos fascismos emergentes e a defesa do humano. Em suas palavras, para liberar o potencial de elevação do bem-estar humano, que envolvem as novas tecnologias, temos que fazer algo humano para nos proteger (MASON, 2020, p. 18). As crises que enfrentamos, em sua abordagem, estão enraizadas na erosão do próprio significado de ser humano. Isto implica em redimensionar nosso compromisso com a democracia e a revisar o modelo econômico predominante. Reforçar o humanismo, então, [...]