O mundo do repentismo, isto é, da improvisação poética ao som de violas, é recheado de modalidades, ao contrário, por assim dizer, do mundo do cordelismo, que é basicamente habitado por sextilhas, setilhas e décimas. Desse mundo, porém, grandes nomes se sobressaíram e se eternizaram no Brasil a partir dos últimos anos do século 19, como Silvino Pirauá, Leandro Gomes de Barros, João Martins de Athayde, João Melchíades, Firmino Teixeira do Amaral, Francisco das Chagas Batista, José Camelo Rezende e o mais biografado deles: Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, que alcançou o tempo da televisão e da internet.Da nova geração, há muitos outros nomes já firmados no mercado, como os irmãos Klévisson e Arievaldo Viana, Allan Sales, Moreira de Acopiara, Cícero Pedro de Assis e Marco Haurélio, além dos profissionais que fazem cordel e música ao mesmo tempo, como Chico Salles, Costa Senna e Cacá Lopes.Vida e Obra de Gonzagão, O mais completo cordel sobre Luiz Gonzaga é diferente dos outros que contam a história do Rei do Baião por ser todo escrito em estrofes de seis versos.Até agora, ninguém havia se dedicado a desenvolver tal façanha.Se os animais se fizessem entender pelo ser humano, certamente diriam que o mundo é para todos, e que é possível coabitar os mesmos espaços sem poluir a Terra, o Ar e as Águas. Se conversassem com o homem, pediriam para educar as crianças, porque serão elas as guardiãs da Natureza, porque serão elas as responsáveis pela preservação da Vida no Planeta.Se falassem a nossa língua, os animais diriam da importância dos soros e remédios para o coração humano extraídos dos venenos de cobras e escorpiões, que chamamos de bichos peçonhentos.Os animais fariam discursos em defesa da Paz, pediriam que parássemos de envenenar os rios e de exterminar outros reinos do Planeta.Os animais não usam armas para matar os outros, nem matam para armazenar (para comer depois).Como não falam a língua dos humanos, o poeta Moreira de Acopiara tomou as dores e foi em defesa de alguns animais do vastíssimo reino.Se os animais falassem, falariam de amor.