Trata-se de um livro de narrativa crítica - do ponto de vista de estudo das relações de gênero - do que teria sido a vida de Pierina como mulher, criminosa e louca. É o resultado de um exercício de interpretação histórica, acerca do dia a dia de uma mãe processada e internada num hospício por ter afogado a filha de quase dois anos de idade em abril de 1909, em meio a toda uma conjuntura de acontecimentos do cotidiano desta mulher.