Esta obra de ficção se passa em dois momentos distintos - no ano 2055, e no ano 56 d.C. Na primeira parte, dois jovens cientistas do futuro inventam uma máquina, chamada Regressor, que consegue viabilizar as tão desejadas viagens no tempo. Dominar o tempo tem seus riscos, mas possibilita a correção de fatos que nunca deveriam ter acontecido. O difícil é prever todas as implicações que uma alteração pode desencadear. Uma mudança relativa à vida de Jesus os obriga a voltar ao período inicial do cristianismo, cenário da segunda parte do livro, na tentativa de reverter profundas alterações históricas indesejáveis. Sem o personagem principal, no entanto, tal tarefa fica difícil. Neste contexto, o autor aborda a história do judaísmo e do islamismo, e a vida de seus maiores profetas. Teriam eles inventado regras de conduta para controlar seus povos ou realmente escutado a voz de Deus para dar forma à Torá e ao Alcorão? Quais motivos levam os dois povos (judeus e árabes) a tanta discórdia desde que os filhos de Abraão se separaram? O autor ainda analisa as consequências do surgimento das religiões para o mundo e, por meio da ficção, também reflete sobre o que poderia acontecer caso elas não existissem. Nesse misto de realidade e ficção, o leitor se deparará com fatos históricos reais e com histórias instigantes.