O livro mostra como a revolução tecnológica, aliada à vontade política por mudança, vem afetando todos os níveis da administração pública no Brasil, apresentando, com detalhes, as transformações geradas pela tecnologia nos parâmetros das relações políticas, econômicas e sociais do país. O livro é composto por duas partes. A primeira expande e desenvolve um documento inicialmente criado como colaboração para o novo governo, contando os antecedentes e fazendo uma análise do e-gov no Brasil e no mundo. Nela, os autores propõem uma série de princípios que devem nortear a futura evolução do e-governo no Brasil e são sugeridas prioridades para essa evolução. A segunda parte contém relatos de 40 colaboradores. São experiências de sucesso que podem servir como referência em outras situações. Entre os colaboradores estão profissionais com larga experiência na área de governo nos níveis federal, estadual e municipal dos poderes executivo, legislativo e judiciário, além de representantes do mundo acadêmico, de ONGs e de entidades associativas. Esses colaboradores estão ou estiveram à frente de projetos de governo eletrônico em gestões governamentais atuais ou passadas. È um verdadeiro mix de experiências e conhecimento acumulados independentemente de quais alianças políticas os propuseram. O objetivo dos autores foi mostrar que, mais do que uma política de um governo, o Governo Eletrônico deve ser uma política de Estado, tendo um caráter permanente em qualquer governo, cujo objetivo seja prestar melhores serviços à população e contribuir para o fortalecimento da cidadania. Os autores também defendem que o ‘calcanhar-de-aquiles’ da inclusão social no Brasil na era da informação é a exclusão digital. Os relatos dos colaboradores foram escritos especialmente para o livro e seguem um roteiro comum na análise de experiências brasileiras. Tratam dos antecedentes, objetivos, implementação, resultados e lições obtidas a partir dessas experiências. Há um conjunto de cases relacionados à inclusão digital