A Balada dos Escorpiões é um livreto de ficção. Um livreto dadaísta e antifa. Poderíamos chamá-lo de livro de contos, haja vista que os textos possuem vida própria e se querem independentes; eles, contudo, se interpenetram e se ressignificam, constituindo uma unidade, a qual, todavia, não é um romance; chamei-o de balada, porém sinta-se livre para chamar do que quiser, até porque o autor gosta de música e de teatro e, assim, colocou umas coisas de teatro também, porque o templo das artes tem de ser a morada da liberdade, e temos de ter direito de sermos macacos de vez em quando pelo menos em nossa arte! Esta obra se quer dadaísta; dadá e antifa. Sobre o conteúdo, apesar de ficcional, é um suco de Brasil, bem nutritivo aliás Um suco batido com sangue humano e lágrimas de sonhos despedaçados. Este livro pretende tirar a máscara do fascismo, pretende mostrar como essa cadela sem dentes e leprosa é feia e má. Cadela feia e má, porém sempre no cio.