Este curioso livro é raro e enriquecedor. [...] Ricardo Genelhú demonstra aqui suas habilidades como criminólogo e dramaturgo. [...] Este é um projeto original [...]. Tanto nesse livro quanto nesta peça, a prisão julgada é invariavelmente condenada. [...] Mas o curioso dessa possível, ou não, sentença tem a ver justamente com o fato de a obra questionar a natureza e a materialidade da pena. Em suma, se condena a prisão... mas a que? Para ir para o céu? Ficar com o diabo? Ser abolida? Para ficar como está? Expandir-se em institutos e número de pessoas alojadas? Encolher-se também no que diz respeito à sua capacidade e capacidade punitiva? Ser reformada (neste caso, eternamente, perpetuamente, indefinidamente, como o pobre Sísifo)? [...] Minha proposta é que leiam a obra e, se possível, vão assisti-la. [...] Este livro complementa, enriquece, contribui para a formação nesta disciplina a Criminologia, a partir de uma abordagem não-convencional, lúdica e crítica. E, por isso, também (...)