O trabalho trata, em sua primeira parte, dos Direitos da Personalidade, fazendo uma aprofundada abordagem, com atualização necessária da matéria. Em sua segunda parte, avalia se o direito a uma morte digna seria um direito da personalidade, tratando de todos os aspectos relativos a ele, para terminar com uma proposta de modificação do Código Civil (direito à boa morte; eutanásia ortotanásia; Diretivas Antecipadas de Vontade Testamento Vital; Procuração para cuidados de saúde). A importância do assunto é bastante grande porque a população mundial está vivendo mais e adoecendo, mas com tecnologia suficiente a possibilitar sobrevida, o que gera muitos questionamentos, inclusive sobre a dignidade humana em tais condições de vida artificial. As atenções, portanto, estão começando a se voltar para o momento da fase final de vida das pessoas e sobre o direito delas de nele interferir. Como já mencionado acima, para o tratamento do assunto, se fez necessária uma revisitação da matéria relativa aos Direitos da Personalidade, com base em uma nova visão da pessoa humana. E a conclusão exposta é bastante prática, com proposta para regulamentação da matéria por lei, a possibilitar o reconhecimento deste novo direito e o exercício dele de forma segura. Embora o tema não seja inédito, a abordagem feita o é, na medida em que trata do tema dentro da matéria dos Direitos da Personalidade, refletindo sobre uma nova visão da pessoa humana, e sugere vias práticas para regularização deste novo direito, inclusive no que diz respeito ao seu exercício.