A OUTRA METADE DO CÉU são crônicas partilhadas na intimidade de uma conversa sem reservas. É o lado de dentro do lado de fora, com seus assombros e alumbramentos, compartilhado pelo olhar de uma mulher que aposta no encontro com o outro e credita ao amor a única possibilidade de redenção. Numa prosa convidativa e afetuosa, a autora passeia por acontecimentos que vão da meninice ao delírio de ser surpreendida com a existência de um menininho a quem ela se refere como filho do meu filho e que cedo lhe perguntaria o que é brincar de existir. Nesse brincar de existir e também resistir, não há respostas fáceis para as perguntas que ela faz, mas nem por isso as deixa de fazer, como por exemplo: a quem interessa a sina do me nino e da menina a quem a noite pede perdão por ser longa e fria?