Os acontecimentos que no início da primeira década do século XXI ditaram a perturbação da confiança depositada nos auditores externos de algumas das sociedades cotadas de maior renome internacional levaram a que o direito societário clamasse por uma disciplina que fosse capaz de regular as fragilidades e falhas identificadas na fiscalização das sociedades comerciais.Se hoje o tema da independência dos auditores assume contornos de maior definição, é certo que o mesmo não se tem verificado no que concerne à sua responsabilização civil enquanto prestadores de serviços de relevante interesse público.Neste cenário, esta obra pretende ser mais um contributo para um tema que se revela por demais desafiante e sobre o qual impera uma necessidade de autonomização.