Nestas crônicas diárias inéditas em livro, o escritor baiano comenta os acontecimentos da guerra direto de Salvador. Em textos inflamados, mas com a ternura que conhecemos de seus romances, ele alerta para os perigos do nazifascismo e ataca os govern"A 'Hora da Guerra' é uma pequena trincheira", define Jorge Amado, no texto que comemora o aniversário de um ano da coluna que manteve diariamente entre 1942 e 1945, no jornal O Imparcial, de Salvador. Reunidas pela primeira vez em livro, as 103 melhores crônicas dessa coluna revelam um escritor engajado no esforço dos aliados para derrotar o nazifascismo na Europa, na África e na Ásia. Mas a compreensão que Jorge Amado tinha daquele momento crucial da história ia muito além da frente político-militar. Com seleção de Myriam Fraga, diretora da Fundação Casa de Jorge Amado, e da antropóloga Ilana Seltzer Goldstein, Hora da Guerra traz um prefácio esclarecedor do historiador Boris Fausto e um caderno com 31 imagens históricas da guerra e das personalidades citadas nas crônicas.