Nossos pobres são cidadãos de direito mas, não de fato. Não existe democratização real sem reindustrialização tecnológica e não existe industrialização tecnológica sem integração. A alternativa é clara: ou construímos passo a passo, a partir da aliança Argentina-Brasil, a Comunidade Sul-americana das Nações, ou estamos condenados ao colonialismo-fascismo. Essa comunidade que postulamos, só poderá começar a existir, através da aliança argentino-brasileira a qual além de ser uma condição necessária, está atualmente revestida de uma urgência obrigatória. Resta saber se os governos e as elites políticas e econômicas têm condições, independentemente das boas intenções, de levarem adiante este desafio.