Em "A jogadora de Go", Shan Sa traça com intensa poesia e grave delicadeza o encontro diário de uma adolesente chinesa e de um jovem soldado japonês da Praça dos Mil Ventos para uma partida de go. Ao mesmo tempo em que protagoniza tagédias pessoais ditadas pela guerra, o retrato do jovem casal transforma-se também em coadjuvante da própria guerra. Se o romance fala da brutalidade humana e do sofrimento imposto pelo conflito, é também u,ma homenagem à beleza das coisas simples, à liberdade do amor e ao espírito da juventude que se lança adiante sem olhar para trás - girando, assim, a engrenagem do mundo.