Pirandello tinha uma certa consideração por si mesmo, e outra completamente diferente pelas pessoas que o circundavam. Certamente não lhe agradava morrer, especialmente para depois ser obrigado a deixar a gestão dramatúrgica da própria morte a pessoas incompetentes. A mais pirandelliana das histórias, narrada com muito humor por Roberto Alajmo, e que talvez o próprio Luigi Pirandello teria gostado de contar, foi justamente a que aconteceu aos restos mortais do grande escritor siciliano. Foram três funerais e meio antes de finalmente encontrarem um local definitivo.