Nesse volume estão os jornais de julho a dezembro de 1821, e neles transparece a satisfação de Hipólito da Costa com a reunião das Cortes, em Lisboa. Rejubilase com a chegada de d. João VI em Portugal e a renovação do juramento à Constituição, que já havia sido feito no Rio de Janeiro. Tudo agora depende das Cortes, escreve, esperançoso, embora preocupado com a recepção pouco amistosa dada aos representantes brasileiros. Mas não deixa de recriminar a pretensão dos representantes de legislarem sobre religião. Toda a coação, toda a força, toda a legislação penal, para obrigar os homens a serem cristãos, é diametralmente oposta ao sistema do Cristianismo. Enquanto isso, no Brasil, d. Pedro tornase príncipe regente e há grande agitação em muitos lugares do país, pró e contra a separação de Portugal.