Esse estudo visa analisar e reproduzir as leituras críticas de O Primo Basílio publicadas no Brasil, logo após o lançamento do livro, para, de uma só vez, definir as perspectivas estéticas vigentes na cultura letrada e fazer uma edição crítica dos documentos da época. O volume está organizado em duas partes. Na primeira, "A Severidade da Crítica e os Hábitos da Terra", os textos sobre o romance e o drama teatral são analisados e comparados. Na segunda, no "Apêndice", eles são publicados acompanhados de notas explicativas e comentários gerais.Esse estudo visa analisar e reproduzir as leituras críticas de O Primo Basílio publicadas no Brasil, logo após o lançamento do livro, para, de uma só vez, definir as perspectivas estéticas vigentes na cultura letrada e fazer uma edição crítica dos documentos da época. O volume está organizado em duas partes. Na primeira, "A Severidade da Crítica e os Hábitos da Terra", os textos sobre o romance e o drama teatral são analisados e comparados. Na segunda, no "Apêndice", eles são publicados acompanhados de notas explicativas e comentários gerais.O lançamento do romance O primo Basílio, de Eça de Queirós, constituiu um verdadeiro fato histórico, no Brasil de fins do século XIX. Despertou, especialmente na capital do Império, um debate acalorado, do qual participaram vários escritores de peso, entre os quais Machado de Assis. Este livro examina as leituras críticas da obra, publicadas na imprensa brasileira logo após seu aparecimento, definindo as perspectivas estéticas vigentes na cultura letrada e fazendo uma edição critica dos documentos da época. Procura reconstruir a maneira como o debate ocorreu, como se processou a interlocução e como os argumentos se responderam mutuamente, já que os críticos, além de interpretar o romance, buscavam rebater os pontos de vista de seus opositores.