A discussão da suspeição, que escancara nítida parcialidade, já se transformou em uma saga ou um folhetim, com capítulos novos a cada semana. Nós, integrantes do Grupo Prerrogativas, já sabíamos desde 2013 que a Operação Lava Jato tinha evidente objetivo político. O lawfare, uso político do direito contra adversários-inimigos, transparecia desde os primeiros passos da operação, podendo-se até mesmo afirmar que o paciente zero da epidemia jurídica estava localizado no Habeas Corpus nº 95.518, em que o Supremo Tribunal Federal disse, com toda as letras, que o juiz Moro praticara abusos na condução do processo. Decidimos, assim, escrever uma trilogia para registrar, para a história, tudo o que vem ocorrendo no Brasil no plano dessa Operação que contou e ainda conta com amplo apoio na grande mídia. O Livro das Suspeições abriu a trilogia, com o subtítulo O que fazer quando sabemos que sabemos que Moro era parcial e suspeito? [...]