Todas as noites, Simon tem o mesmo sonho, que o remete a Milarepa, um célebre eremita tibetano do século XI, e seu tio, que nutria um ódio implacável contra ele. Para se livrar da perseguição dos sonhos, Simon deve contar a história desses dois homens. Ele o faz, se identificando a tal ponto, ora com um, ora com outro, que acaba confundindo-se com os personagens. Resta saber onde termina o sonho e começa a realidade.