Conheci o professor Rocha, pessoalmente, quando a Universidade de Fortaleza (UNIFOR/CE) decidiu implementar um Curso de Mestrado em Direito Constitucional. Antes, eu já o conhecia pelos comentários do meu irmão, José Adônis, que havia sido seu aluno na graduação e no mestrado em Direito da Universidade Federal do Ceará (UFC), oportunidade na qual se tornaram grandes amigos. O conhecia, também, nas palavras amorosas de sua irmã e fã, a Profª. Tereza Rocha, minha colega de Magistério na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e, finalmente, eu o conhecia pela sua obra jurídica. Muito mais pelos comentários que, inevitalmente, permeiam as conversas quando se reúnem profissionais do Direito, em que passei a ser audiente diário desde que, aposentada da UECE, ingressei como professora do curso de Direito da UNIFOR, ele já era admirado pela sua altivez enquanto juiz e, muitas vezes, criticado por seus colegas que toleravam bem as incongruências do Judiciário. Deslocada para ministrar disciplinas no Mestrado e Doutorado da UNIFOR, tive a honra de, inicialmente, dividir o gabinete com ele. Aparentemente um homem frágil, doce e risonho, aparências que escondiam o homem forte, determinado e inteligente de olhos perspicazes próprios das pessoas muito inteligentes, alcançamos uma amizade instantânea, comunhão de ideias e ideais.