A partir de Freud e Lacan, e fazendo uso de algumas concepções de Alain Badiou, esta obra explora vários caminhos possíveis de se pensar a sublimação e o sujeito, seja na arte, na ciência, na política ou no amor. Questiona, ainda, por que o conceito de sublimação foi tão pouco explorado por Freud e indaga: o que há de tão pouco apreensível em um processo que, segundo alguns, seria o responsável pela constituição da civilização? Se a sublimação pressupõe um mal-estar, como concebê-la hoje em dia, quando a defesa de uma singularidade por um sujeito às vezes parece nos apontar para uma pura afirmação, sem menção a qualquer tipo de negatividade? Seria a sublimação um termo ainda útil para pensarmos a contemporaneidade?