Em um grande hotel, as paredes têm ouvidos, e os espelhos já refletiram uma infinidade de rostos ao longo dos anos - homens e mulheres de passagem, às vezes fugindo de alguma coisa; outras, em busca de um sentido para os dias. Afinal, dentro de um quarto de hotel, pode-se começar uma história de amor ou terminar um casamento, pode-se investigar um adultério ou cometer um crime, e até mesmo construir uma utopia. Em Se eu fosse chão, romance do escritor e poeta português Nuno Camarneiro, vencedor do Prêmio LeYa 2012, temos histórias passadas em três épocas distintas, que se estendem do início do século XX até os nossos dias. Diplomatas, viúvos, políticos, recém-casados, crianças, atores, prostitutas, assassinos e até fantasmas - além de um grande "protagonista", claro, o Palace Hotel, do qual todos foram hóspedes algum dia - contam histórias surpreendentes e emocionantes a quem as queira escutar. Por meio de um texto repleto de ricos detalhes, Nuno cria um livro em que cada história, cada vida particular, é espiada pelo buraco da fechadura. Muitas vezes, um episódio aparentemente banal revela coisas surpreendentes, que apenas um autor sensível às nuances do espírito sabe trazer à luz com tanta beleza e força.Num grande hotel, as paredes têm ouvidos e os espelhos já viram muitos rostos ao longo dos anos: homens e mulheres de passagem, buscando ou fugindo de alguma coisa, que procuram um sentido para os dias. Num quarto pode começar uma história de amor ou terminar um casamento, pode inventar-se uma utopia ou lembrar-se a perna perdida numa guerra, pode investigar-se um caso de adultério ou cometer-se um crime de sangue. Em três épocas diferentes, entre guerras que passaram e outras que virão, as personagens de Se eu fosse chão – diplomatas, políticos, viúvos, recém-casados, crianças, atores, prostitutas, assassinos e até alguns fantasmas – contam histórias para quem quiser escutar.Num grande hotel, as paredes têm ouvidos e os espelhos já viram muitos rostos ao longo dos anos: homens e mulheres de passagem, buscando ou fugindo de alguma coisa, que procuram um sentido para os dias. Num quarto pode começar uma história de amor ou terminar um casamento, pode inventar-se uma utopia ou lembrar-se a perna perdida numa guerra, pode investigar-se um caso de adultério ou cometer-se um crime de sangue. Em três épocas diferentes, entre guerras que passaram e outras que virão, as personagens de Se eu fosse chão – diplomatas, políticos, viúvos, recém-casados, crianças, atores, prostitutas, assassinos e até alguns fantasmas – contam histórias para quem quiser escutar.