Grande Sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa, tem suscitado, desde sua publicação em 1956, uma série de ensaios acadêmicos que buscam decifrar todos os caminhos pelos quais o romance conduz o leitor. Este desafio é empreendido por Carlos Abel de forma vitoriosa, ao mudar o enfoque das análises de Diadorim, a figura mística e mítica para o narrador, Riobaldo Tatarana, e estabelecer um roteiro seguro para o estudo e a leitura da obra. O livro passa a ser fundamental para a compreensão tanto do mito Riobaldo quanto da vida de seu criador.