Alcides Buss sabe constituir abordagens oblíquas, marcadas por recortes pessoais, sábias apropriações, proveitosos deslocamentos, para formar novos sistemas de expressão, nos quais, além das cinzas, percebemos a sua autobiologia, a nova síntese, que não podia prescindir, é bem verdade, das cinzas de suas leituras, como fizera Jorge Luis Borges, patriarca dos escritores que cultivam o fogo e as cinzas, que são primeiramente poetas-leitores ou leitores-poetas, e que jamais ignoram o sentido secreto e intrasferível do coeficiente de solidão, que singulariza esta delicada matéria de cinzas.