Para os que desejam entender os caminhos da dramaturgia no século XX, este livro é leitura obrigatória, além de muito prazerosa. Embora com limites cronológicos definidos (1880-1950), não se trata de um mero panorama histórico do teatro moderno, pois todas as análises do autor obtêm o máximo resultado de uma dialética histórico-filosófica das formas de arte, identificando oposições e continuidades no arco da produção de onze dramaturgos, entre eles Ibsen, Tchekhov, Strindberg, Brecht, Pirandello, Eugene O'Neill e Arthur Miller.