Perguntas, imaginação, especulação... a criança parece ser um filósofo natural até à idade madura dos 8 ou 9 anos, quando desaparece misteriosamente o espírito curioso. O que aconteceu? Era a criança realmente o ser filosófico que outrora parecia? Gareth Matthews aborda estas questões nesta obra, que é um relato da pesquisa sobre o potencial filosófico das crianças e da infância como uma área de investigação filosófica. E ao buscar uma filosofia que represente a amplitude e a profundidade das mentes inquiridoras das crianças, o autor explora tanto a maneira como as crianças pensam, como a forma como nós, adultos, pensamos sobre elas.Um livro fascinante que levar-nos-á a reconsiderar as distinções que fazemos sobre o desenvolvimento e as competências da mente, e o que perdemos ao negarmos à infância todo o seu fôlego filosófico. GARETH B. MATTHEWS é professor de Filosofia na Universidade de Massachusetts, em Amherst