A história de Joaquim de Almeida, africano que enriqueceu com o tráfico de escravizados e se autoexilou no Benin. Sua prosperidade individual, porém, não significou nenhum abalo no regime de desigualdade de classe e de raça vigente. A despeito de quem o operasse, o sistema escravista sempre esteve a serviço dos interesses da classe senhorial branca.\nJoaquim de Almeida foi um africano relativamente bem situado numa sociedade na qual a condição “natural” dos seus era a de despossessão absoluta. Dentre os milhões de escravizados no Brasil, ele se tornou não apenas um homem rico, mas alguém que explorou o negócio mais rentável de seu tempo: o tráfico negreiro. No entanto, a Revolta dos Malês, em 1835, representaria um ponto de inflexão na sua história e de toda a comunidade de africanos que acumularam algum bem e se alforriaram, experimentando certa ascensão social em Salvador. A história de Joaquim de Almeida, africano que enriqueceu com o tráfico de escravizados e se autoexilou no Benin. Sua prosperidade individual, porém, não significou nenhum abalo no regime de desigualdade de classe e de raça vigente. A despeito de quem o operasse, o sistema escravista sempre esteve a serviço dos interesses da classe senhorial branca.\nJoaquim de Almeida foi um africano relativamente bem situado numa sociedade na qual a condição “natural” dos seus era a de despossessão absoluta. Dentre os milhões de escravizados no Brasil, ele se tornou não apenas um homem rico, mas alguém que explorou o negócio mais rentável de seu tempo: o tráfico negreiro. No entanto, a Revolta dos Malês, em 1835, representaria um ponto de inflexão na sua história e de toda a comunidade de africanos que acumularam algum bem e se alforriaram, experimentando certa ascensão social em Salvador. A história de Joaquim de Almeida, africano que enriqueceu com o tráfico de escravizados e se autoexilou no Benin. Sua prosperidade individual, porém, não significou nenhum abalo no regime de desigualdade de classe e de raça vigente. A despeito de quem o operasse, o sistema escravista sempre esteve a serviço dos interesses da classe senhorial branca. Joaquim de Almeida foi um africano relativamente bem situado numa sociedade na qual a condição natural dos seus era a de despossessão absoluta. Dentre os milhões de escravizados no Brasil, ele se tornou não apenas um homem rico, mas alguém que explorou o negócio mais rentável de seu tempo: o tráfico negreiro. No entanto, a Revolta dos Malês, em 1835, representaria um ponto de inflexão na sua história e de toda a comunidade de africanos que acumularam algum bem e se alforriaram, experimentando certa ascensão social em Salvador.