Há a tendência humana de fazer imputações e reconhecer o mal como presente nos outros. A motivação é a própria preservação moral e o medo de fazer renúncia à sensação, às vezes falsa, de bem-estar. Suponha-se que a prisão permanece viva, porque baseada em tal solicitação. As políticas criminais dos últimos trinta anos têm demonstrado que, mesmo hoje, não se atingiu maturidade suficiente para administrar o sentimento de vingança que caracteriza as medidas punitivas. Neste tempo, a versão crítica da criminologia surgiu quando esse problema tornou-se quase insuportável, quando foi decidido, ao menos em teoria, renunciar à maneira insana de interiorizar os sentimentos de indiferença.