Na obra de Machado de Assis não há uma frase que não esteja carregada de segunda intenção e de sarcasmo. Há, em sua literatura, personagens cuja volubilidade moral põe em xeque qualquer definição categórica sobre eles. Impossível ler Machado sem buscar nas entrelinhas o escondido e o interstício, o Bruxo do Cosme Velho, como ele é chamado, sempre foi o escritor das fendas e da intenção oblíqua, e nelas projetou leitores e personagens em um jogo ardiloso entre ficção e realidade, entre verdade e mentira. Como Machado de Assis pode relativizar sua vida apresenta leituras possíveis para a realidade a partir da análise da obra do escritor."Na obra de Machado de Assis não há uma frase que não esteja carregada de segunda intenção e de sarcasmo. Há, em sua literatura, personagens cuja volubilidade moral põe em xeque qualquer definição categórica sobre eles. Impossível ler Machado sem buscar nas entrelinhas o escondido e o interstício, o Bruxo do Cosme Velho, como ele é chamado, sempre foi o escritor das fendas e da intenção oblíqua, e nelas projetou leitores e personagens em um jogo ardiloso entre ficção e realidade, entre verdade e mentira. Como Machado de Assis pode relativizar sua vida apresenta leituras possíveis para a realidade a partir da análise da obra do escritor.""Na obra de Machado de Assis não há uma frase que não esteja carregada de segunda intenção e de sarcasmo. Há, em sua literatura, personagens cuja volubilidade moral põe em xeque qualquer definição categórica sobre eles. Impossível ler Machado sem buscar nas entrelinhas o escondido e o interstício, o Bruxo do Cosme Velho, como ele é chamado, sempre foi o escritor das fendas e da intenção oblíqua, e nelas projetou leitores e personagens em um jogo ardiloso entre ficção e realidade, entre verdade e mentira. Como Machado de Assis pode relativizar sua vida apresenta leituras possíveis para a realidade a partir da análise da obra do escritor."