O VII Congresso Nacional de Direito do Trabalho decorreu em Lisboa nos dias 29 e 30 de Janeiro. Pela riqueza das intervenções e pluralidade de opiniões esgrimidas, foi mais um momento alto do Direito do Trabalho pátrio. Pena é que chegada a data limite para corporizar em texto e em Memórias muito do que nele se passou, o tempo não tenha sido generoso de forma a possibilitar a revisitação ao alfobre de conhecimentos e reflexões que todos partilhamos. As Memórias, sendo muito do que resta são pouco do que foi. Mas àqueles que nelas participavam é devida uma particular palavra de agradecimento pelo empenho e disponibilidade. E alguns são companheiros da primeira hora e juristas de muito saber. O meu obrigado. Numa altura em que a descida do monte é visível, em fim de tarde nevoeirenta e outonal, resta-me anunciar o VIII Congresso Nacional, daqui a escassos dias - 4 e 5 de Novembro - e dizer que o respeito pela diferença continua a ser a bússola que está no horizonte. E este pluralismo é o que mais fascínio nos desperta mesmo quando as forças não abundam e o tempo não ajuda.