Governar o mundo, sem governo mundial é um manifesto urgente pela colaboração entre os Estados nacionais independentes, algo que nunca foi tão importante como agora. Para o autor, só pela cooperação internacional poderemos assegurar os bens públicos globais imprescindíveis ao desenvolvimento das sociedades contemporâneas e evitar os males como a guerra entre as grandes potências e o comprometimento do meio ambiente de nosso planeta que nos ameaçam a todos. Apesar do acirramento de rivalidades entre as nações em benefício de seus próprios interesses, Mangabeira tem a certeza de que não é preciso um governo mundial. Para ele, os Estados soberanos devem permanecer no comando, exercendo governança que, embora promova benefícios comuns a todos, se mantenha incólume ao globalismo. A humanidade, afinal, só desenvolve seus poderes ao expandi-los em diferentes direções. [...]