Os nomes que integram esta obra coletiva conferem elevado grau à qualidade do livro. São contribuições de experientes profissionais, cuja erudição é reconhecida em todos os quadrantes da nacionalidade. Eles fornecem instigante material de reflexão para que as questões de saúde afetas à contratação da iniciativa particular mereçam adequado tratamento jurídico. Ante a opção preferencial pelo litígio, é mister redesenhar as tendências para que a prevenção se sobreponha à propositura de ações, que, em um Brasil de quase uma centena de tribunais, dezessete mil magistrados e quatro instâncias, constituem a alternativa menos eficiente para a resolução dos conflitos. Mediante a elaboração de trabalhos consistentes, voltados a elucidar questões já enfrentadas pelos profissionais e pelos diretamente interessados, com a vocação de dirimir previamente os pontos controvertidos nessa relação tensional, aprimorar-se-á o sistema e, com isso, a cidadania poderá atingir um estágio de maturidade hoje ainda incipiente. Louva-se a iniciativa, congratula-se com os partícipes e aguarda-se que o complemento da crítica venha a extrair desta muito esperada produção intelectual as consequências concretas que o Brasil carente de saúde pública está a almejar.