"A vida é como a primeira jornada do marinheiro. Ele a inicia cegamente, aprende a lidar com a força das ondas, com a imprevisibilidade dos ventos, com a altura da gávea, com a ameaça das tormentas, com a incerteza de chegar ou não ao porto seguro. No início tudo é novo e muitas vezes perigoso, mas a experiência diária vai deixando no marinheiro marcas do que foi vivido e aprendido. Também carregamos nossas experiências pela vida afora e podemos usar esse aprendizado para não cometermos os mesmos erros, comuns nas primeiras viagens. Esta obra não é uma ficção. Todos os fatos nela narrados são frutos de algumas referências escritas, informações transmitidas oralmente ou simplesmente resgatadas da memória do autor. Ela conta a história de um menino, depois um garoto, que ao longo dos seus primeiros dezessete anos de vida experimentou-a da forma como realmente ela é: crua, direta, sem meias palavras. [...]