"As eleições de 2007, para a Reitoria da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), merecem uma análise profunda e uma crítica inteligente, pois o processo de escolha repetiu, na essência embora não na aparência, os problemas e as artimanhas das eleições de 2003. A junção do conservadorismo, quando não do reacionarismo, com a utilização da estrutura de poder gerou o medo, produzindo novamente um resultado anunciado". O trecho da apresentação, escrita pelo organizador Waldir José Rampinelli para sua segunda edição revisada e ampliada do livro O Preço do Voto - Os bastidores de uma eleição para Reitor, já demonstra os propósitos da obra: analisar e, ao mesmo tempo, criticar as eleições para a Reitoria-2007 da UFSC a toda a sociedade catarinense que, ao pagar seus impostos, mantém a universidade pública e gratuita e tem obrigação de saber como se deu a escolha de seu dirigente maior; depurar os métodos, para que qualquer reitor que venha a ser eleito esteja ungido pela legitimidade que o cargo exige, bem como pela legalidade que o ordenamento permite. O reitor - diz o Professor da Unicamp/SP Roberto Romano no Prefácio a 1ª edição - precisa de autoridade ética e científica. Caso contrário, ele se torna nocivo à Universidade.