'Freudismos' 'Véspera de vômito, o tempo escorre no sofá, comido de palavras-nada. O fantasma, ecto-plasma, emerge, ave soturna, encarcerada do fundo escuro do poço estagnado. E de repente, metáfora; serpente, abutre, elo de corrente. Onde a luz neste túnel ininterrupto? Onde Ariadne, a do fio mágico? Onde o segredo de Zeus e a magia do fogo? Onde o deus de setas ardiloso? Onde o oráculo e a hipótese de alguma esperança? O fantasma gargalha na ópera edipiana e um nó na garganta cerra o laço.'