Neste romance que, segundo o crítico literário Antonio Candido "brota, no limite da poesia, como exemplar mais perfeito da prosa poética na ficção romântica", José de Alencar faz uma alegoria da fundação do Ceará, resultando em uma obra essencial do indianismo. A potiguara Iracema, a "virgem dos lábios de mel", encontra nas florestas da orla cearense o português Martim. É o início de um conturbado amor proibido que revela, com lirismo e aventura, a contradição e o embate entre civilizações.