Aqui percorremos um sentido panorâmico (evolutivo, diacrônico) na análise do discurso romanesco na Bahia do século passado. O caminho tomado talvez não seja tão abrangente a ponto de cumprir todas as etapas históricas nem contemplar todos os autores, temáticas, estilos, contribuições, conquistas, influências etc. Preferimos o estudo sincrônico dos autores no plano estilístico e estrutural da formação romanesca na Bahia, sem que haja qualquer imperativo de ordem valorativa de superioridade de uns sobre outros. Face à flexibilidade de incorporarmos os romances encontrados em nossa pesquisa, fizemos a opção presuntiva de, fixando um leque de nomes e obras a partir da notícia de sua publicação, cotejá-los esteticamente, junto com seus pares em estilos, períodos e situações específicas. É possível que não seja a melhor forma de estudá-los. Mas foi a que intuímos como a mais adequada ao nosso objeto. Talvez cometamos injustiça quanto ao método, nunca, todavia, quanto à intenção.