O livro Decolonialidade e Avaliação Psicológica lança outro olhar sobre a concepção da avaliação psicológica, propondo reconhecer histórias diferentes daquelas que defendem uma monocultura, a qual criou padrões para conformar os sujeitos e suas subjetividades. Ademais, esta obra olha para as perspectivas dominantes da Psicologia, convocando a um diálogo sobre a colonialidade para revisar suas bases epistemológicas e reconhecer a colonialiadade (e seus desdobramentos) como determinantes epistemológicos. Herdamos uma ciência psicológica formada por bases eurocêntricas, por uma avaliação psicológica classificatória, por conceitos organizados e práticas psicológicas postas. Existe uma parte da Psicologia que ainda atua como dispositivo de controle, quando seus conhecimentos e saberes produzem modos de ser e de viver, isto é, uma Psicologia que ainda olha o outro com uma necessidade de adaptação, sobretudo quando a avaliação psicológica reforça discursos normativos e disciplinares (...)