Tudo o que Isabel houvera dito, fazia eco ainda na cabeça de Teodoro, que sabia que ela tinha razão. Esse amor proibido, esse amor que se instalara inexoravelmente na vida dos dois, era um amor condenado, um amor que gerava ódio, espanto, pungência, inveja, indignação e na maioria dos casos, morte. Amores assim, embora fortes em si, trazem a fragilidade da incompreensão alheia. Amores assim nascem para serem perseguidos. Amores assim brotam para serem ceifados. São amores condenados. São amores de sangue.