Não raro, é preciso prestar esclarecimentos. Se técnicos, melhor ainda, porque viabilizam a real intenção proposta e, mais que isso, sanam dúvidas e aquietam expectativas. Esse, em princípio, o objetivo da obra Em Defesa de um Novo Sistema de Processos Coletivos: Estudos em Homenagem a Ada Pellegrini Grinover, que traduz a real exegese do conteúdo do Projeto de Lei n.5.139/2009, em trâmite no Senado, onde sofre acirrada disputa e, a um tempo, coloca no centro do debate, por questão de justiça, a homenageada. E qual o motivo da apologia? Afirma Clayton Maranhão em seu artigo: "É fato que no Brasil o projeto da modernidade tem sido adiado. Liberdade, igualdade e fraternidade são princípios ainda não garantidos, tampouco implementados, de modo universal, para o povo brasileiro(...)". Toda inovação, ainda mais quando ousada - e assim se revela o Projeto -, enfrenta resistências conservadoras. Com elas, a obra busca diálogo e consciência de que a renovação representa ganho real para a sociedade civil, o que se coloca, por razoável, com objetivo comum. Nessa linha, temos na homenageada, Ada Pellegrini Grinover, o verdadeiro baluarte. A partir de suas ideias revolucionárias e de sua reconhecida autoridade no tema, foi criada a proposta legislativa cuja sorte encontra-se lançada ao Legislativo, órgão que deve timbrar por justificada expectativa social. Após enorme esforço de todos os colaboradores, vários deles membros da comissão que deu origem ao aludido Projeto, considera-se atingida a finalidade a que se propôs a obra, de trazer a público a extensão e importância da inovação capitaneada pela homenageada e por sua incessante luta em favor do direito coletivo brasileiro.