No início do cristianismo, a relação entre catequese e liturgia era sólida e consistente. Os primeiros cristãos compreenderam a catequese como educação da fé, e a liturgia como celebração dessa mesma fé. Essas duas realidades intimamente ligadas não poderiam jamais se separar. Apesar disso, a partir do século VI, infelizmente se separaram. Com a reforma do Concílio Vaticano II, os padres conciliares tiveram a preocupação de retornar às origens, isto é, resgatar a centralidade do mistério pascal em todas as dimensões da Igreja, sobretudo no que diz respeito à liturgia e à catequese. Assim, em sua Constituição Apostólica Sacrosanctum Concilium (14), o Concílio aborda, entre tantos outros aspectos, o da formação litúrgica para todos os fiéis cristãos. Os catequistas, enquanto educadores da fé, são convidados a se capacitar e a vivenciar rofundamente a Sagrada Liturgia da Igreja para poder formar e desenvolver o gosto, a compreensão e a percepção da riqueza da ação litúrgica. [...]