Através de uma sinestesia de linguagens e profusão de referências, Gerald Thomas estabeleceu um universo teatral de simulações e insights que, tanto em seus espetáculos quanto em artigos de sua autoria - publicados regularmente em diversos jornais -, vem suscitando junto a críticos do porte de Alberto Guzik, Haroldo de Campos e vários outros um debate amplo e fecundo sobre problemas estéticos da nossa época. A presente escolha de textos de e sobre Gerald Thomas é um convite para que, transcendendo a mera polêmica, estabeleça o leitor um diálogo com a obra aberta de um encenador de si mesmo.