Expliquei ao principezinho que os baobás não são arbustos, mas árvores grandes como igrejas. E que mesmo que ele levasse consigo toda manada de elefantes, eles não chegariam a destruir um único baobá.(O pequeno príncipe, Antonie Saint-Exupéry)Acho que todos somos como o principezinho antes de o piloto dar-lhe esse conselho. Talvez, a beleza das plantas seja sedutora como o canto da sereia e não façamos muita questão de pensar nas consequências do crescimento e da existência de uma muda apaixonante.A verdade é que, nas cidades, o verde tem-se beneficiado não somente pelas criações de jardins públicos ou as casas de nossas avós, abarrotadas de vasos, mas por uma ascendente propaganda ligada ao que é sustentável. Nossas urbes buscam trazer novamente a natureza por conta dos altos níveis de estresse, de asfalto e de fuligem, sendo as plantas um ponto fundamental para esse reequilíbrio não podemos negar que são fortes os argumentos.