Este livro parte da aceitação do movimento moderno como condição e limite permanente, porém também como fenômeno histórico superado. Estes ensaios constituem um novo passo após a publicação de Depois do movimento moderno. Arquitetura da metade do século XX, Editorial Gustavo Gili S.A., Barcelona, 1993,1995,1997 e 2001. Após a visão crítica e histórica de um manual globalizador era necessário afrontar a vertente mais interpretativa, pessoal, sincrônica e fragmentária dos ensaios. Nestes ademais, se evidencia a intenção de aproximar-se às experiências da arquitetura latino-americana. De fato, as análises destes ensaios centram-se sobre os países do sul da Europa (Itália, Espanha e Portugal) e os de América Latina já que foi precisamente nos contextos periféricos onde se pode superar de maneira mais profunda as insuficiências da modernidade universalista na que se baseava o núcleo do movimento moderno. Uma modernidade, sempre contraditória e depredadora, que só pode renovar sua validade se abandona os dogmas e esquemas etnocêntricos e aceita a diversidade e a qualidade das experiências fragmentárias e locais