A leitura destes ensaios fortalece a necessidade de combater as superficialidades e barbaridades do nosso tempo. As brumas da contemporaneidade parecem nos inserir na escuridão de uma noite estreita, num caminho cujas veredas são marcadas pela barbárie e a opressão . O debate sobre a (des)humanização do SUS, os novos modelos de gestão da saúde e as repercussões da regressiva conjuntura brasileira na saúde são abordados de forma substancial. Portanto, a afirmação do projeto ético-político [do Serviço Social] exige a compreensão das configurações contemporâneas da luta classe, dos aspectos fundantes da formação social do Brasil e das tensões e disputas que se deslindam nos rumos da política de saúde. Ana Lívia Adriano.