Sobre arte moderna faz um ataque frontal e objetivo à obra de arte, pensando-a a partir de seus predicados, sem descurar do modo como ela se engata ao contexto de sua produção e da própria história da arte. O livro elucida em dez capítulos e dois pós-escritos não só o desenvolvimento da arte no período do pós-guerra, mas também o vaivém entre os pólos artísticos europeus, Paris, Viena e Londres e, nos Estados Unidos, Nova York e seu expressionismo abstrato. Destacam-se os capítulos "A arte ulterior" e "Arte da cultura Coca-Cola" por serem textos-manifesto. Um ensaio sobre Giotto, precedido por outro a respeito de Richard Serra, encerram o volume mostrando a amplitude dos interesses do autor, bem como a noção de moderno da qual ele faz uso.