O Auto de João da Cruz, na medida em que se baseia no tema secular da disputa de uma alma entre o demônio e os emissários divinos, tudo terminando num julgamento, faz indubitavelmente um pendant com o Auto da Compadecida, cinco anos posterior, mas se neste o elemento cômico domina tudo, nas falas do primeiro encontramos vários dos momentos de maior lirismo na obra de Ariano Suassuna.